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Festival Palco Giratório chega à última semana com destaques na dança, teatro e circo

Entre os destaques estão o espetáculo de dança “Iluminus”, e a peça teatral “O avesso do claustro”, a apresentação circense “Os mequetrefe” e o teatro documentário “Cabeça (um documentário cênico)”
Foto: Ricardo Brajterman “Cabeça (um documentário cênico)” está entre os destaques do Festival

O 12º Festival Palco Giratório Sesc chega à sua última semana levando diversos espetáculos artísticos a teatros, escolas e locais públicos da Capital gaúcha. E a programação, que se estende até o dia 28 de maio, traz destaques na dança, teatro e circo. Os ingressos para as apresentações podem ser obtidos por a partir de R$ 10, no Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665 –térreo), ou no local da apresentação uma hora antes do espetáculo, mediante disponibilidade. Para mais informações e agenda completa, acesse https://www.sesc-rs.com.br/palcogiratorio.

Entre as apresentações de dança, está “Iluminus” do grupo gaúcho New School Dreams. A montagem trabalha com o simbolismo da dualidade luz e sombra, que remete a intimidade e subjetividade humana. Através do direcionamento da luz, são construídos os movimentos da dança, e através desta luz os bailarinos sofrem uma metamorfose, eliminando suas trevas e se tornando iluminados. O espetáculo ocorre no dia 23/05, às 21h, no Teatro Renascença, e tem classificação etária livre.

O teatro documentário “Cabeça (um documentário cênico)”, com sessões nos dias 23 e 24, às 20h, no Teatro da Santa Casa, é em formato de musical e está entre os destaques do Festival. Oito homens em cena, numa formação que alude a uma banda de rock, executam todas as canções do álbum “Cabeça Dinossauro”, dos Titãs, permeadas por cenas e projeções que desenham um painel dos acontecimentos emblemáticos nacionais e mundiais dos anos 1980 e dialogam com imagens e referências do Brasil e do mundo nos tempos atuais. O espetáculo tem direção de Felipe Vidal (RJ) e a classificação etária é de 16 anos.

Também nos dias 23 e 24, o público terá nova oportunidade de conferir o trabalho da Amok Teatro (RJ). Depois do sucesso de “Salinas”, no último final de semana (20 e 21/05), agora será a vez de encenar “Os cadernos de Kindzu”. Para fugir das atrocidades de uma devastadora guerra civil, o jovem Kindzu, deixa sua vila e parte para uma viagem iniciática onde encontrará outros fugitivos, refugiados, personagens repletos de humanidade que lhe farão viver experiências e fantasias míticas, ancoradas tanto na cultura tradicional do sudeste da África, quanto na vivência de um conflito devastador. “Os Cadernos de Kindzu” é uma criação do Amok Teatro, a partir da obra do escritor moçambicano Mia Couto, e tem classificação etária de 14 anos.

O espetáculo “Os mequetrefe” compõe a categoria circense, com atração indicada para o público infanto-juvenil. Na interpretação, quatro palhaços chamados Dias representam a rotina diária dos cidadãos. Porém, o comum mergulha no lúdico e no cômico, extraindo o humor de detalhes ordinários do dia a dia, que às vezes passam imperceptíveis aos olhos. São 60 minutos envoltos de alegria, para serem curtidos com toda a família. A sessão também será no Teatro Renascença, no dia 25/05, às 15h, com classificação etária livre.

A peça “O avesso do claustro” também é destaque do último final de semana do Festival. Interpretada pela Cia do Tijolo (SP), a encenação homenageia o arcebispo católico Dom Helder Câmara. A personalidade viveu entre 1909 e 1999, e foi um militante político contra a ditadura militar, além de defender o engajamento da igreja progressista nos movimentos sociais. Relembrando o legado de Câmara, o espetáculo busca relacionar os acontecimentos aos tempos contemporâneos. E instigar o imaginário da plateia para novos horizontes e possibilidades frente ao momento político e social que se vivencia atualmente. A apresentação será no Teatro Renascença, às 20h, dos dias 27 e 28/05, e tem classificação etária de 10 anos.

Fechando a programação do Festival, volta aos palcos gaúchos o Coletivo As Travestidas (CE). Desta vez, o público poderá conferir o espetáculo “Quem tem medo de travesti”. A peça traz um olhar artístico sobre o “Universo Trans”. Um espetáculo epidérmico-sensível-agressivo sobre um olhar delicado, e quase cru, acerca do medo daquilo que não se conhece ou que se julga, mesmo sem conhecer. O espetáculo será apresentado nos dias 27 e 28, 19h, no Teatro do Sesc, e tem classificação etária de 16 anos.

A programação completa do Festival Palco Giratório pode ser conferida em www.sesc-rs.com.br/palcogiratorio.

Sobre o FestivalMais de 100 sessões artísticas estão previstas na programação, como peças teatrais que abrangem a todos os públicos, do infantil ao adulto, exposições de artes visuais, musicais, dança, circo e atividades formativas como o Seminário “Práticas de Emergência Cênica”. São 54 espetáculos de 46 grupos, vindos de 13 estados brasileiros, sendo um internacional, direto da Bolívia, e outro uma co-produção Brasil/Itália. O Festival Palco Giratório Sesc/POA é uma realização do Sistema Fecomércio-RS/Sesc e integra a agenda do Arte Sesc – Cultura por toda parte.