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Últimos dias para conferir as atrações do Festival Kino Beat

Apresentações gratuitas ocorrem até domingo (19/11), no Teatro do Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665)

O Festival Kino Beat segue até este domingo (19/11), em Porto Alegre. O final de semana conta com artistas nacionais, que trazem ao palco do Teatro do Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665), muita desconstrução, ousadia e provocação. No sábado (18/11), Juçara Marçal e Cadu Tenório apresentam o álbum crítico “Anganga”, que faz uma releitura contemporânea, eletrônica e ruidosa de antigos cânticos de escravos. Já no dia posterior, é a vez de Maria Rita Stumpf reproduzir o disco “Brasileira”. O trabalho teve seu primeiro lançamento há 30 anos, mas por incompreensão de sua época, a obra não teve aceitação. Hoje, volta como grande referência neste gênero artístico híbrido. As apresentações são gratuitas e os ingressos podem ser retirados no local, com uma hora de antecedência.

Sobre o Festival Kino Beat O Kino Beat é um Festival de música exploratória, performances audiovisuais multimídia e artes integradas. A partir dos pilares, imagem (Kino) e som (Beat), apresenta artistas e atividades multidisciplinares, que utilizam de diversos modos as tecnologias no processo criativo de suas obras. O experimental, o sensorial e a imersão, são premissas para composição do seu programa. O subtítulo “imagem e som em movimento” que dá apoio ao nome do festival, além de indicar a movimentação física, da pressão sonora ou da luz, aponta um movimento de constante evolução do festival. O 4˚ Festival Kino Beat conta com o apoio da Aliança Francesa, Timac Agro, Embaixada da Espanha, Cine Esquema Novo, Silvo, Sinergy, Bandits e Conseil des arts et des lettres du Québec. O Festival integra a agenda do Arte Sesc – Cultura por toda parte e é uma realização conjunta do Sistema Fecomércio-RS/ Sesc e Kino Beat.

 

PROGRAMAÇÃO:

17 de novembro

DESFIADO – Barulhista (BRA)

Horário: 20h

Local: Teatro do Sesc Centro

Sinopse: Desfiado é um disco que começa pela capa. A fotografia em preto e branco de um homem maduro e seu rosto coberto pela barba. Pelos escuros e claros que lentamente perdem em um emaranhado sem fim. Uma perfeita representação do som experimental e essencialmente complexo que Barulhista busca desenvolver em cada uma das dez faixas que marcam este novo trabalho. Um álbum que conta uma história sobre o movimento do tempo. Este novo trabalho foi lançando em 2016 e já figura em várias listas da crítica especializada como Srcream and Yell, Genius Brasil, Tenho Mais Discos Que Amigos, Embrulhador, como um dos melhores discos instrumentais de 2016.

Classificação: livre

Duração: 65min

 

Hroski – Hilke Ross (BEL)

Horário: 21h

Sinopse: o nome de seu artista, Hroski, apareceu pela primeira vez no álbum de remix Amatorski ‘re: tbc’ em 2012, uma faixa atmosférica com muitas camadas de sonhos orgânicos. O último trabalho de Hroski ainda usa as mesmas técnicas de amostragem e camada, mas com mais foco em batidas e melodias, lembrando artistas como Flying Lotus, Nosaj Thing, XXYYX ou Giraffage. Ouvir o primeiro EP ‘Maquettes” de Hroski parece uma jornada viajando de um lado para o outro entre a pista de dança e momentos mais sonhadores e melancólicos, dando-lhe arrepios

Classificação: livre

Duração: 30min

 

 

18 de novembro

Trilogia de Curtas Cantos de Trabalho

Horário: 20h

Sinopse: Obra do cineasta carioca Leon Hirszman, formada por Mutirão, Cacau e Cana-de-açúcar, três documentários de curta-metragem que registram as cantorias dos trabalhadores na zona rural do Nordeste brasileiro, registrado entre 1974 e 1976.

Duração: 30min

 

Aganga – Juçara Marçal e Cadu Tenório (BRA)

Horário: 20h30

Sinopse: a cantora Juçara Marçal e o músico e experimentador carioca Cadu Tenorio apresentam Anganga, reinterpretações contemporâneas de vissungos recolhidos por Aires da Mata Machado Filho em São João da Chapada, município de Diamantina (MG) —, além de cantos do Congado Mineiro. Anganga é a entidade suprema do povo banto (“Anganga Nzambi”). A palavra consta do canto do congado “Grande Anganga Muquixe”, cujos versos indicam reverência àquele cuja “gunga não bambeia”, o mestre, o mais velho. Trata-se de uma expressão que diz respeito à reverência ao passado.

Classificação: livre

Duração: 40min

 

SOLARIS – Richard Ribeiro (BRA)

Horário: 21h10

Sinopse: Solaris é Richard Ribeiro, um dos mais criativos bateristas da atualidade. Impulsionado, entre outras referências, por literatura de ficção científica e realismo fantástico, o músico apresenta peças instrumentais exploratórias inéditas. No palco, conta também com vibra fone, arcos, sinos e sampler.

Sob alcunha de Porto, Richard assina o EP “Fora de Hora” (2008) e LP “Odradek” (2013), registros que têm a parceria do guitarrista Regis Damasceno (Cidadão Instigado). Atualmente, o baterista trabalha em estúdio e se apresenta ao vivo junto a nomes como Marcelo Jeneci, Gui Amabis, Arthur Nogueira e Guizado.

Classificação: livre

Duração: 45min

 

 

19 de novembro

DJs Selvagens – Millos Kaiser e Augusto (BRA)

Horário: 18h

Local: Café Sesc Centro

Sinopse: Selvagem é o nome do duo baseado em São Paulo formados pelos DJs Millos Kaiser e Trepanado, assim como as festas mensais realizadas em SP e RJ. Considerados hoje os principais pesquisadores e disseminadores da música brasileira atemporal pelo mundo.

Classificação: livre

Duração: 60min

 

Brasileira – Maria Rita Stumpf (BRA)

Horário: 19h

Local: Teatro do Sesc Centro

Sinopse: Brasileira, é um álbum denso que une a estética eletrônica dos anos 1980 ao batuque de herança africana, às melodias mântricas dos povos indígenas, passando pelo groove do funk e por synths que dançam entre o rock progressivo e uma atmosfera épica quase new age.

Classificação: livre

Duração: 60min