Escrever a Memória, com Taís Bravo (RJ)

Taís Bravo é escritora, professora de escrita criativa e pesquisadora. É uma das fundadoras da iniciativa literária Mulheres que Escrevem. Desde 2018, ministra oficinas e laboratórios de escrita criativa, passando por instituições como PACC-UFRJ, Sesc Niterói e Museu Memorial às Vítimas do Holocausto. Autora de Expansão Marítima (2024, Edições Macondo), Receitas para o fim (2024, PSSP), Sobre as linhas extintas (2018, Urutau), entre outros títulos. Doutoranda em Literatura, Cultura e Contemporaneidade na PUC Rio e mestre em Ciência da Literatura pela UFRJ. Desde 2016, compartilha ensaios na newsletter Trajetos de Escrita.

Encontro mediado com os autores Mazinho Souza (GO) e Stéfanie Sande (MT)

Graduando em Filosofia pela Universidade Federal de Goiás, Mazinho Souza é membro do grupo de pesquisa científica do Filosofo Friedrich Wilhelm Nietzsche, onde pesquisa no livro Assim Falava Zaratustra as estruturas lingüísticas (tais como metáforas e poesia) para o avanço filosófico do pensamento do autor. Iniciou suas atividades artísticas como poeta aos 12 anos, onde teve seu primeiro poema publicado no livro Sou Poeta, antologia poética realizada pela Escola Estadual Ana Macedo Maia, em 2004, na cidade de Porto Nacional – TO. Em 2014, fundou o selo literário Goiânia Clandestina com intuito de descobrir e publicar novos e novas poetas. Como arte educador, desenvolve o projeto de escrita criativa teórica-prática na comunidade na intenção de refletir sobre a escrita de si como arte do autoconhecimento e identidade individual e coletiva. Trabalhando a partir filosofia da linguagem e cosmologias afro-brasileiras e indígenas e em como seus princípios podem ser adaptados no contexto cultural da comunidade.

Stefanie Sande é mestre e doutora em escrita criativa pela PUCRS, onde desenvolveu sua dissertação e tese com foco na jornada da heroína. Durante a pósgraduação, foi monitora da oficina de criação literária do professor Luiz Antonio de Assis Brasil. Em 2014, publicou sua primeira obra, o livro de poemas “Borboletas infinitas de coração imperfeito”. Em 2015, morou na França onde escreveu seu primeiro romance “O último verso”, que venceu o Prêmio Mato Grosso de Literatura. Em 2020, passou a pandemia trabalhando na novela “Virgínia”, publicada em 2021 pela editora Cálida. Em 2023 lançou sua quarta obra, o romance “Café Majestic”, pelo selo Alfaguara, do grupo Companhia das Letras, tornando-se a primeira autora cuiabana residente na cidade a ser publicada pelo maior grupo editorial do Brasil.